20/08/2008

Show de decepções

O desempenho do Brasil nas Olímpiadas está cada vez pior. E agora em Pequim não é diferente. Se formos fazer um comparativo com os anos anteriores, percebemos uma decadência. Em 1996, em Atlanta, o Brasil conquistou 15 medalhas. Em 2000, em Sydney, foram 12 medalhas. Em Atenas em 2005, o Brasil alcançou apenas 10 medalhas. Agora, em Pequim, faltando 4 dias para o encerramento da competição, o Brasil coleciona apenas 6 medalhas. E mais. Existe a possibilidade de não superar as 10 medalhas das Olímpiadas passada, afinal, todos podemos ver o show de decepções dos atletas brasileiros.

Tanto nos esportes individuais, quanto nos coletivos, atletas considerados candidatos a medalhas e, em alguns casos, até favoritos ao ouro, vêm decepcionando. João Derly e Edinanci no judô, Tiago Pereira na natação, Fabiana Meurer no salto com vara, Larissa e Ana Paula no vôlei de areia, Diego Hypólito na Ginástica e os badalados jogadores de futebol no Brasil, passaram ou podem passar esses Jogos em branco.

Claro que há casos em que pode-se defender certos atletas. Fabiana Meurer perdeu a vara e a medalha por nervosimo e falta de organização do Comitê Olímpico; Larissa perdeu a parceira Juliana as vésperas do início dos Jogos; Edinanci já não é a mesma de 8 anos atrás.. Mas, mesmo assim, isso não é desculpa para o pífio rendimento do Brasil.

Um bom exemplo do fracasso que vem sendo o Brasil em Peguim é a seleção masculina de futebol. O país parou às 10h para ver o grande duelo sulamericano e mundial de futebol, e o Brasil fracassou. Com uma atuação covarde e sem brilho, o Brasil foi presa fácil para os “hermanos” como vem sendo em todo esse tempo de competição.

Ainda existem algumas medalhas em jogo. E ainda há a possibilidade de atingirmos mais medalhas do que em Atenas. Temos o vôlei de praia, com uma dupla na final e outra disputando o bronze; temos a final amanhã do futebol feminino; temos as duas equipes de volei de quadra nas semi finais; Maurren Maggi e Jadel Gregório estão na final no atletismo. Mas, para superar a marca dos jogos da capital grega, não há mais espaço para deslize.

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